1º Dia de Primavera

Tenho estado em algum recolhimento, exactamente como estava previsto, mas simultaneamente tenho tentado manter-me a par de tudo e investigar para poder ter uma visão ampla do que se está a passar e não uma visão condicionada pela imprensa, toda ela muito sensacionalista, e poder fazer mais do que as autoridades de saúde recomendam, porque as "autoridades de saúde" na minha óptica, muitas vezes tratam mal a saúde e têm uma visão de tratamento de sintomas, o que acho totalmente insuficiente.

Tratar sintomas nunca corta o mal pela raiz, pelo que ele se volta a manifestar e de novo e de novo, ainda que de outras formas. Este vírus é só uma nova forma de manifestação de doença. E uma doença significa que algo está mal e convém ir à procura dessa origem para a resolver, em vez de se limitar a tapar o buraco.





Que é que este vírus quer de mim? Que quer de nós? Seria mesmo necessário quase fechar o País? Os países? Mas aconteceu e isso está-nos a deixar à beira da falência económica, pessoal e globalmente. Porque será? E como posso resolver isso? Como podemos resolver? E será que me traz também benefícios? Quais? Mas também ficámos com mais tempo e muitos de nós com oportunidade de sermos pais / mães pela primeira vez; amantes, companheiros. A solução passa por continuar(mos) a fazer o mesmo ou novas coisas?

E assim vou investigando. Tenho algum receio, mas a convicção de que há uma ordem maior que regula tudo, e fazendo eu parte dessa ordem, cabe-me tentar entendê-la e seguir sob a sua orientação. Se me mantiver alinhada, tudo o que vier darei conta e certamente ficarei mais forte, mais em paz, mais feliz.

Tenho escolhido (escolho sempre) seguir a coragem, a fé, a luz, a paz, o amor. Tenho tentado replicar isso para as pessoas porque acredito na necessidade dos "trabalhadores de luz" e pela primeira vez esta expressão fez-me sentido.





Hoje, 1º dia de Primavera, Ano Novo Astrológico, dia de começar de novo, volto a olhar com objectividade para o que tenho que fazer.

Trabalhar em casa é algo que tenho feito a maior parte do tempo enquanto trabalhadora, e sempre por Conta Própria. Fiquei nessa situação pela primeira vez quando o meu filho tinha seis anos e assim permaneci até aos 13 dele. Enfrentei muitos desafios, muitos carências, mas também pude ser verdadeiramente mãe e demos sempre conta.

Hoje que ele é homem, bem sucedido pessoal e profissionalmente, e que anda a trabalhar pelo mundo, decidiu ficar por Portugal e, curiosamente, eis-nos de novo neste início de recolhimento a partilhar a mesma casa e a mesma mesa de trabalho, tantos anos depois (tem 29 anos e é totalmente independente desde os 21), desta vez a casa é dele. Uma troca bonita, embora eu não esteja na dependência dele. Somos uma boa equipa. Sempre fomos.





E daqui começo a organizar-me para continuar a oferecer ao mundo a minha contribuição enquanto Ser de Serviço. Enquanto não puder dar as minhas "Mãos de Amor e Cura", espero poder usar o coração de outras formas.

Sem pressas, que o tempo não me parece estar para pressas, vão começar a sair iniciativas. Se me quiser sugerir alguma serei muito grata.

Vamos todos vibrar em cura do planeta e de nós próprios?! Em Fé, Coragem, Luz, Amor?! Vamos permitir que essas vibrações nos encham, transbordem e se espalhem?!

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